Acampamento Marins – 17 e 18/08/2010
Depois de ter conhecido a região do Pico do Marins em uma outra ocasião de eu e o Manoel, queríamos ir até o Itaguaré, mais não fazer a travessia, ir até ele acampar e voltar.
Chegamos ao acampamento base do Marins era por volta de 11h30min. da manhã do dia 17/08/2010, como já conhecíamos o percurso até o Marins, era sabido que não iramos demorar muito até chegar à base dele, ou seja, não iríamos perder tempo na parte de navegação. O local até que é sinalizado, mais às vezes devo confessar que as setas pintadas nas pedras são um pouco confusas, e tem horas que os tótens são difices de visualizar de longe, mas nada que preocupe.
Subimos em direção ao Marins, mais já sabendo que nesse dia não iríamos até seu topo, o objetivo era o Itaguaré. A subida de mochilão é fogo, tem de ter preparo, a parte boa que no inicio da trilha ventava um pouco e amenizava o calor e suor.
Já lá em cima, chegamos então na parte em que a trilha se divide para esquerda segue na direção ao Marinzinho, isso olhando de frente para o Marins. Ali demoramos um pouco até nos localizar, decidimos ligar o GPS pra não nos atrasar, passa por riozinho não tem como errar é um pico que fica ao lado esquerdo. Passamos esse primeiro pico e seguimos até o Marinzinho.
Antes de chegar ao Marinzinho, tem um local de charco, o lugar até que é bonito, parece mais um buracão entre dois picos. Até o pico foi meio complicado de achar o caminho certo, é um zig-zag nas pedras bem inclinado. Já no topo do Marinzinho descansamos um pouco e ligamos pela 2ª vez o GPS para ter uma noção de distância até o Itaguaré. É tava longe!! Ficamos apreensivos, porque já era umas 15h30minh. decidimos seguir mais um pouco.
Passamos pelo acampamento que fica logo após o Marinzinho, andamos mais um pouco e avistamos a Pedra Redonda, “Véio” (ou Mulé, sei lá..rrs) antes de chegar até a Pedra redonda tinha uma espécie de vale, Canyon, um buraco, uma coisa do tipo. Pensamos que pelo menos até chegar a Pedra Redonda seria pelo menos de 40 minutos à uma hora, e depois disso mais umas duas horas no mínimo até um dos acampamentos na base do Itaguaré. Era fato não ia rolar tempo de chegarmos com a luz do Sol. Achamos melhor não arriscar e deixar para uma próxima. Voltamos até o acampamento do Marinzinho e montamos acampamento.
Já bem acomodados armamos algo para comer e colocamos mais uma camada de roupa porque a noite prometia frio. Depois que anoiteceu a temperatura até chegou à zero até chegou a congelar o orvalho nas barracas, mais depois começou a ventar e não rolou mais gelo. A noite foi tranqüila.
Já no amanhecer foi muito louco, acordamos antes do Sol nascer, para bater umas fotos. Percebemos que no lado de Minas Gerais, mais abaixo tinha geado pra caramba, os campos estavam quase todos tomados pelo gelo. Tiramos algumas fotos comemos algo e começamos o caminho de volta.
Para não perder a viagem por completo na volta subimos até o topo do Marins 2.400 metros de altitude. A parte ruim foi que achamos um pouco de lixo lá em cima, e acreditem tinha até os restos de “rojões”, isso mesmo “fogos de artifício”, é incrível como tem gente que faz isso. Tiramos algumas fotos e descemos, chegamos ao acampamento base era por volta de 12h00min. do dia 18/08/2010.
O pensamento inicial era chegar ao acampamento base do Marins e seguir em direção ao Itaguaré e chegar o mais perto possível, acampar subi-lo e depois retornar. Pelos nossos cálculos até rolava de fazer, mas saímos muito tarde de Campos do Jordão-SP (nossa cidade), acho que com mais umas três à quatro horas, creio que daria tempo de realizar.
Abraços
Marcos